Diário das apresentações de 06 e 07 de agosto I

Estas datas foram agendadas em abril. Desde então foi muito trabalho para a arte do banner e cartazes, reescreves as peças, mudar cenários, figurinos, iluminação e trilha sonora, bolar inúmeras maneiras de atrair o público ao teatro... Ver o teatro cheio na sexta e lotado no sábado, deu a certeza de que tudo valeu a pena:
- Sair nas ruas, debaixo de chuva e frio, vestidas de Zefa e Tárcia para divulgar o trabalho. Seria uma delícia se fossemos bem recebidas como no APAS (Associação de Pais e Amigos dos Surdos), em algumas lojas e na SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional), mas muitas pessoas são mal resolvidas e esperam que a tratemos como elas nos tratam, isso é desgastante, mas rende "um laboratório" para futuros personagens... Aguardem!!
- Correr atrás da imprensa (muitíssimo obrigada a Rádio Nova Líder, Rede Ric Record, TV Cidade, Rádio Unoesc FM e Jornal Raízes Diário, vocês foram fundamentais). Aos que não apoiaram, que pena, perderam uma boa oportunidade de serem felizes.
- Ensaiar, ensaiar, ensaiar... ao ponto de olhar para o texto e dizer, eu não aguento mais falar isso. Mas que com certeza fez toda a diferença na hora do espetáculo.
- Sair vendendo ingressos como loucas. Contando com a empatia de grandes amigos que nos deram as mãos e entraram nessa loucura junto com a gente, chegando a ficarem mais loucos que nós mesmas.
- Virar figurinistas, iluminadoras, cenógrafas... Epa, estou falando tudo no feminino, mas Zefa e Tárcia não são mais só duas pessoas, pra falar a verdade nunca foram. No início eramos três: Carol Brunoni, Dai Martini e Kênya Xavier. Hoje somos sete, ganhamos: Pedro Rafael Peretti (Bepe), Gabriela Bresola, Rodrigo Oliveira (o Profe) e Guilherme Santos (o Pimpolho). Zefa é Tárcia é um nome que designa 7 pessoas, pensando, lutando, idealizando, trabalhando e vencendo juntos. Além é claro, do Seu Gelson que é mais um integrante em apresentações no teatro Alfredo Sigwalt e os alunos do Grupo Fulanos que participaram e se colaboraram com muita dedicação (parabéns Bernardo).
- Resgatar relíquias de família para passar a idéia de "Lá em casa" na peça.
- Desanimar, desacreditar, desesperar, para voltar a se animar, acreditar e confiar.
Enfim, é uma insanidade sem explicação, mas que dá um prazer que não tem preço.

Sexta e Sábado no teatro...

Sexta e sábado, 06 e 07 de agosto no teatro Alfredo Sigwalt estaremos apresentando as peças: "O que é que vai acontecê!?" e "Lá em casa", respectivamente. Esta fase do nosso trabalho conta com muitos apoiadores culturais, bem como a ajuda de grandes amigos como o Marcelo Ciepelwiski e Paulo Doza, através de seus trabalhos de artes plásticas, Carme Primon (minha mãe - Carol) pela confecção de parte do cenário e figurino, Vera Rhodem pela expressiva venda de ingressos, Nando Spessato, ajudando sempre, além de muitíssimos amigos que estão se empenhando para este trabalho. Temos também as empresas: Casa Nova, Hember, Auto Volks, Mercado Krone, Mercado Boesing, CCAA e Fonte Viva Discos.
A todos nosso muito obrigada, esses incentivos que nos dão forças para continuar cada vez mais fortes.