Evento com Zefa e Tárcia (07.12.2010)

No último dia sete de dezembro, Zefa e Tárcia estiveram animando, através de uma intervenção divertida, a turma de aposentados de uma empresa no município de Herval D´Oeste. Na chegada das personagens, muitas pessoas do público já as reconheceram e interagiram de forma muito espontânea.

Zefa, Tárcia e Bepe de 04.12.2010

Zefa, Tárcia e Bepe encerram o ano no Teatro com chave de ouro. Aproximadamente 400 pessoas compareceram ao Teatro Alfredo Sigwalt neste dia 04.12.2010 para assistir mais uma vez a peça teatral "Lá em Casa", que dessa ez contou com o apoio da Secretaria Regional do Estado de Santa Catarina, através do Fundo Cultural.
Foi sem dúvida, para nós do elenco, uma energia impressionante, muitos aplausos em cenas abertas, uma reciprocidade e cumplicidade com público muito forte, foi fantástico. Em um sábado super chuvoso, poder ter contado com todas essas pessoas foi emocionante, mesmo sabendo que o trabalho não foi divulgado por nenhuma TV ou Jornal de folha, a divulgação ficou por conta, dos sempre parceiros, Rádio Nova Líder AM e Rádio Unoesc FM, além das nossas já tradicionais divulgações pelas ruas do município, que neste ano também englobou os municípios vizinhos de Luzerna e Herval D´Oeste, onde Zefa e Tárcia foram muitíssimo bem recebidas. Também contamos com a divulgação de amigos que convidaram outros amigos através de orkut, e-mail, msn, skype, facebook...
Muito obrigada a todos.

Encontro de Gerações

Zefa, Tárcia e Bepe fizeram sua participação em mais uma edição do "encontro de gerações" desse dia 28 de novembro, que foi uma mostra das oficinas realizadas no projeto "Ponto de Cultura", que se encerra em Joaçaba, neste ano de 2010. Em três anos inúmeras crianças e adultos foram contemplados com oficinas de violino, flauta, coral, jazz, balet e teatro, gratuitamente, isso com certeza transformou de alguma forma o panorama artístico do município. Também vale lembrar que as pesonagens Zefa e Tárcia nasceram com o início desse projeto.

Natal encantado dia 27.11

A abertura do Natal Encantado foi uma experiência a parte, mais de uma hora em cima de pernas de pau, Zefa conversou com muita gente, indo dar a mão para crianças, idosos e adultos... Bepe arrasou entrando no palco de violino como "novo integrante da família Lima".
Agora mesmo cansada, poder olhar nos olhas das crianças e idosos, principalmente aqueles que tem menos atenção da sociedade dar um sorriso e ver brotar nos olhos deles o encantamento, talvez o verdadeiro sentido do Natal é um presente e tanto.

Divulgação dos dias 25 e 27.11

Mais uma vez sabemos que para termos público no espetáculo, precisamos vestir-nos de Zefa, Tárcia e Bepe e ir onde estão as pessoas. Então nesta quinta a tarde (em Luzerna) e sábado de manhã (em Joaçaba) debaixo de forte calor fomos as ruas conversar e convidar as pessoas a se divertirem conosco dia 04.12 no teatro Alfredo Sigwalt. Como sempre muito gratificante, conhecemos muitas pessoas que já nos conhecem, que nos vêem na TV, que nos ouvem no rádio, que já nos assistiram no teatro e também os que estavam nos vendo pela primeira vez e nem por isso deixaram de ser simpáticos.
É lógico que como gatos escaldados que somos temos a sensibilidade de saber quem abordar e com quem conversar, pois nem todos se sentem a vontade com a nossa presença e isso também é um direito de cada pessoa. Mas sem dúvida, algumas pessoas nos dão tanta energia e motivação para continuarmos que a divulgação já se tornou um espetáculo e uma experiência a parte.

Dia 04 de dezembro

Diário das apresentações de 06 e 07 de agosto I

Estas datas foram agendadas em abril. Desde então foi muito trabalho para a arte do banner e cartazes, reescreves as peças, mudar cenários, figurinos, iluminação e trilha sonora, bolar inúmeras maneiras de atrair o público ao teatro... Ver o teatro cheio na sexta e lotado no sábado, deu a certeza de que tudo valeu a pena:
- Sair nas ruas, debaixo de chuva e frio, vestidas de Zefa e Tárcia para divulgar o trabalho. Seria uma delícia se fossemos bem recebidas como no APAS (Associação de Pais e Amigos dos Surdos), em algumas lojas e na SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional), mas muitas pessoas são mal resolvidas e esperam que a tratemos como elas nos tratam, isso é desgastante, mas rende "um laboratório" para futuros personagens... Aguardem!!
- Correr atrás da imprensa (muitíssimo obrigada a Rádio Nova Líder, Rede Ric Record, TV Cidade, Rádio Unoesc FM e Jornal Raízes Diário, vocês foram fundamentais). Aos que não apoiaram, que pena, perderam uma boa oportunidade de serem felizes.
- Ensaiar, ensaiar, ensaiar... ao ponto de olhar para o texto e dizer, eu não aguento mais falar isso. Mas que com certeza fez toda a diferença na hora do espetáculo.
- Sair vendendo ingressos como loucas. Contando com a empatia de grandes amigos que nos deram as mãos e entraram nessa loucura junto com a gente, chegando a ficarem mais loucos que nós mesmas.
- Virar figurinistas, iluminadoras, cenógrafas... Epa, estou falando tudo no feminino, mas Zefa e Tárcia não são mais só duas pessoas, pra falar a verdade nunca foram. No início eramos três: Carol Brunoni, Dai Martini e Kênya Xavier. Hoje somos sete, ganhamos: Pedro Rafael Peretti (Bepe), Gabriela Bresola, Rodrigo Oliveira (o Profe) e Guilherme Santos (o Pimpolho). Zefa é Tárcia é um nome que designa 7 pessoas, pensando, lutando, idealizando, trabalhando e vencendo juntos. Além é claro, do Seu Gelson que é mais um integrante em apresentações no teatro Alfredo Sigwalt e os alunos do Grupo Fulanos que participaram e se colaboraram com muita dedicação (parabéns Bernardo).
- Resgatar relíquias de família para passar a idéia de "Lá em casa" na peça.
- Desanimar, desacreditar, desesperar, para voltar a se animar, acreditar e confiar.
Enfim, é uma insanidade sem explicação, mas que dá um prazer que não tem preço.

Sexta e Sábado no teatro...

Sexta e sábado, 06 e 07 de agosto no teatro Alfredo Sigwalt estaremos apresentando as peças: "O que é que vai acontecê!?" e "Lá em casa", respectivamente. Esta fase do nosso trabalho conta com muitos apoiadores culturais, bem como a ajuda de grandes amigos como o Marcelo Ciepelwiski e Paulo Doza, através de seus trabalhos de artes plásticas, Carme Primon (minha mãe - Carol) pela confecção de parte do cenário e figurino, Vera Rhodem pela expressiva venda de ingressos, Nando Spessato, ajudando sempre, além de muitíssimos amigos que estão se empenhando para este trabalho. Temos também as empresas: Casa Nova, Hember, Auto Volks, Mercado Krone, Mercado Boesing, CCAA e Fonte Viva Discos.
A todos nosso muito obrigada, esses incentivos que nos dão forças para continuar cada vez mais fortes.

Eventos dias 24 e 25 de julho.

Dia 24 de julho, Zefa e Tárcia estarão na Festa do Colono, da cidade de Ouro, na comunidade Nossa Senhora do Caravágio as 13hrs.
No dia 25 de julho, Zefa e Tárcia estarão na comunidade Barreiros, interior de Herval D´Oeste, animando também a festa do Colono do município, as 10h30 da manhã.
Depois postaremos o desenrolar dessas participações...

Zefa e Tárcia

Dia 06 e 07 de agosto no Teatro Alfredo Sigwalt

Zefa e Tárcia dias 06 e 07 de agosto no Alfredo Sigwalt

Dias 06 e 07 de agosto Zefa e Tárcia retornam ao teatro Alfredo Sigwalt apresentando:
06.08 "O que é que vai acontecê!?" com novidades de texto, novo figurino e participação especial de atores convidados.
07.08 "Lá em casa" com enriquecimento de cenografia, novos recursos de palco, novidades de texto e novos figurinos.
Nos encontramos no teatro.

Estréia em Joaçaba

A peça teatral "O que é que vai acontecê!? com Zefa e Tárcia, Grupo de teatro Fulanos, estreou no Teatro Alfredo Sigwalt, Joaçaba, dia 12 de dezembro de 2008. Foi um ano: escrevendo, criando personagens, maquiagens, figurinos, soluções de montagem, afinando... para essa estreia. Tivemos casa cheia graças a divulgação da RBS/TV no Jornal do almoço. Isso foi o incentivo fundamental para continuarmos o trabalho.
A estreia foi uma delícia, extremamente prezerosa e bem aceita pelo público. A cada apresentação a peça cresce um pouco, tiram-se coisas, colocam-se outras...

A estréia

A estréia da peça teatral "O que é que vai acontecê!?" ocorreu em novembro de 2008, na cidade de Curitibanos, na "primeira mostra teatral Ser ou não Ser". Tinha poucas pessoas mas foi muito bem aceita, havia vários colegas teatrais no evento, que contribuíram com sua opinião sobre o trabalho, que estava longo e desencaixado em algumas partes.
Pois bem, antes da estréia em Joaçaba a peça foi toda revista, cortadas algumas partes e adequadas outras...

O primeiro evento pago de Zefa e Tárcia...

Tragédia... Já estávamos com a peça construída, a maquiagem e figurinos definidos, muito próximos da estética atual, mas ainda não havíamos apresentado o primeiro trabalho como peça de teatro e muito menos feito qualquer evento pago, o que gera insegurança.
Pois bem, fomos convidadas para fazer a animação, "cantar os parabéns", em uma festa de aniversário de um aninho, o qual tinha como tema "fazenda mineira". Horário combinado: 16 hrs, convidados: "a chamada nata social", bem, é igual em qualquer lugar, pessoas que riem pouco, tem uma auto-estima acentuada, cabeças sempre voltadas a projetos futuros, busca por coisas raras... enfim, brochante para qualquer humorísta simplista iniciante. Mas, lá estávamos, num calor de aproximadamente 30 graus,no início de novembro de 2008, vestidas, maquiadas, num canto, escondidas, esperando... quem passava por nós olhava como se fossemos mendigas, o proprietário do local fez cara feia para um pedido de água da torneira, esperamos quase duas horas para entrar em cena... é o glamour dessa vida de artistas.
Chegou a hora, o contratante,literalmente o palhaço da festa, fez tudo ao contrário do que havíamos combinado acabando com o nosso roteiro, nós falávamos sem microfone enquanto o "palhaço" fazia comentários microfonados, até que a personagem Zefa arrancou o objeto, conseguindo assumir a linha do trabalho...
As pessoas que riam, o faziam de nervoso e constrangimento, tudo estava dizendo: "É O FIM" "DESISTAM ENQUANTO É TEMPO" mas as crianças, filhos daqueles pais no mínimo chatos, nos rodearam, queriam conversar, pedir, rir... acredito até hoje que foi isso que nos incentivou a continuar.
Francamente o primeiro evento foi um fracasso, decepcionante, mas em compensação fizemos muito mais eventos no futuro e por pior que eles vieram a ser, sempre foram melhores... De qualquer forma, a gente aprende com o fracasso, mas pedimos a Deus que nos livre de algo parecido com essa festinha de aniversário.
Ahhh, o pagamento... demorado, mas pago.

Primeiro Joaçaba Arte Show

No início de 2008 fomos convidadas para participar do "Joaçaba Arte Show", um evento cultural do Teatro Alfredo Sigwald, que faz mostras de vários trabalhos contruídos dentro do próprio teatro.
Esta foi a primeira aparição das personagens sozinhas, com uma entrada pelo público, passando a idéia de pessoas que vieram para assistir o evento... mas que acabam fazendo muitas confusões. Esta proposta trouxe um contato próximo com o público, o que foi mantido nos trabalhos subsequentes.
O trabalho ainda estava em construção, com maquiagem e figurinos mais elaborados em relação a primeira aparição, mas ainda experimentais e a serem melhorados e definidos numa estética que fosse ao encontro da proposta.
A partir deste trabalho passou a se desenvolver, por iniciativa da Kênya, a primeira peça da dupla.

O início

As personagens "Zefa e Tarcia" foram criadas no ano de 2007 numa das oficinas de teatro ministradas por Khênia Xavier. Eu, Caroline Brunoni tinha uma necessidade muito grande de fazer uma cena que expressasse a cultura da minha família, a qual fez parte da minha educação e dos melhores momentos da minha infância, criando a personagem Zefa, inspirada em minha avó paterna, já falecida, que contracenava com uma irmã (fazendo alusão a minha própria irmã), a Tárcia, que veio a ser interpretada por Daiane Martini, a qual incorporou a personagem raízes de sua própria família e suas vivências.
A primeira montagem, tratava-se de uma cena, onde as irmãs iam para a cidade vender seus produtos e eram abordadas por hippies, que estavam de passagem pela cidade, resultando em um choque cultural.